24.3.07

ManWoz

Exposição bacanérrima do Manu Chao e do artista plástico Jacek Wozniak, que está na Biblioteca Jaume Fuster (minha preferida, estou sempre lá).

Wozniak é um polonês muito doido, e Manu Chao todo mundo sabe quem é. Ele mora aqui em Barcelona, mas de vez em quando passa umas temporadas no Rio de Janeiro e em Paris.

A exposição tem três temáticas. A mais forte é a África, e o assunto principal é Gibraltar, onde milhares de africanos morrem todo ano tentando atravessar para o lado de cá. Em 2006, foram 7.000. Um assombro. Há pinturas sobre tela e, o que é mais interessante, sobre objetos recuperados (possivelmente restos de barcos). Incrível a maneira como eles retrataram os peixes surpreendidos, mirando os afogados.

A segunda parte é sobre loucura e foi inspirada no “La Colifata”, programa de rádio muito famoso de Buenos Aires, feito pelos loucos do manicônio de Borda, e que é transmitido todos os sábados, ao vivo, por uma das maiores emissoras do país. Fantástico isso.

A última parte é sobre o México, onde o Manu Chao morou um tempo e se encantou. Pueblos, zapatistas, mariatchis, pobreza e culto à morte, enfim, um pouco do caótico universo mexicano.






















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