Acabou-se nosso curso de espanhol. Aliás, español não, castellano, por favor. Senão nossa professora nos mata. Segundo ela, catalã ferrenha, a Espanha não tem só uma língua, portanto, não existe um "espanhol". Então tá.
Mas enfim, hoje foi nosso último dia de aula, uma pena. A escola, Kingsbrook, é ótima. A professora, Raquel, divertidíssima. E os colegas, maioria brasileiros, muito legais. Com exceção dos brasileiros, é claro.
Brincadeirinha, brincadeirinha!
Como vocês poderão ver, foi duríssima essa vida de estudante de idiomas. Três horas por dia batendo papo, dando risada, comendo (hoje, na despedida, tinha trufas belgas, só pra terem uma idéia), contando e ouvindo histórias e conhecendo pessoas do mundo inteiro. E toda essa alegria graças à nossa professora catalã, que é meio anarquista, meio performer, muitíssimo palhaça e completamente louca. Vamos sentir saudades...
30.3.07
29.3.07
El Verdugo
Filme sensacional visto em DVD.
Uma verdadeira obra-prima do humor negro, dirigida pelo espanhol Luis García Berlanga, sobre um verdugo que não quer ser verdugo.
Descobri meio por acaso que é um dos filmes preferidos do Almodóvar. Não à toa. O filme é genial.
Creio que não há em DVD aí no Brasil, uma pena.
Uma verdadeira obra-prima do humor negro, dirigida pelo espanhol Luis García Berlanga, sobre um verdugo que não quer ser verdugo.
Descobri meio por acaso que é um dos filmes preferidos do Almodóvar. Não à toa. O filme é genial.
Creio que não há em DVD aí no Brasil, uma pena.
Biblioteca de Catalunya
25.3.07
Fonte Mágica de Montjuïc
Fica na Plaza Espanya, entrada do Parc Montjuïc, e é linda de morrer. No inverno, só funciona sextas e sábados à noite. A Plaza tem longas escadarias que vão dar no Palau Nacional (onde fica também o MNAC), e elas ficam lotadas de gente nesses dias, querendo assistir o espetáculo. Vale a pena, é bonito demais. E o que é melhor, de graça.
PS.: Frio do cão por aqui. Chegou a 4 graus essa semana e está nevando em várias partes da Espanha.
PS.: Frio do cão por aqui. Chegou a 4 graus essa semana e está nevando em várias partes da Espanha.
Plaza Espanya, com Mauricio à frente e Palau Nacional ao fundo
24.3.07
ManWoz
Exposição bacanérrima do Manu Chao e do artista plástico Jacek Wozniak, que está na Biblioteca Jaume Fuster (minha preferida, estou sempre lá).
Wozniak é um polonês muito doido, e Manu Chao todo mundo sabe quem é. Ele mora aqui em Barcelona, mas de vez em quando passa umas temporadas no Rio de Janeiro e em Paris.
A exposição tem três temáticas. A mais forte é a África, e o assunto principal é Gibraltar, onde milhares de africanos morrem todo ano tentando atravessar para o lado de cá. Em 2006, foram 7.000. Um assombro. Há pinturas sobre tela e, o que é mais interessante, sobre objetos recuperados (possivelmente restos de barcos). Incrível a maneira como eles retrataram os peixes surpreendidos, mirando os afogados.
A segunda parte é sobre loucura e foi inspirada no “La Colifata”, programa de rádio muito famoso de Buenos Aires, feito pelos loucos do manicônio de Borda, e que é transmitido todos os sábados, ao vivo, por uma das maiores emissoras do país. Fantástico isso.
A última parte é sobre o México, onde o Manu Chao morou um tempo e se encantou. Pueblos, zapatistas, mariatchis, pobreza e culto à morte, enfim, um pouco do caótico universo mexicano.
Wozniak é um polonês muito doido, e Manu Chao todo mundo sabe quem é. Ele mora aqui em Barcelona, mas de vez em quando passa umas temporadas no Rio de Janeiro e em Paris.
A exposição tem três temáticas. A mais forte é a África, e o assunto principal é Gibraltar, onde milhares de africanos morrem todo ano tentando atravessar para o lado de cá. Em 2006, foram 7.000. Um assombro. Há pinturas sobre tela e, o que é mais interessante, sobre objetos recuperados (possivelmente restos de barcos). Incrível a maneira como eles retrataram os peixes surpreendidos, mirando os afogados.
A segunda parte é sobre loucura e foi inspirada no “La Colifata”, programa de rádio muito famoso de Buenos Aires, feito pelos loucos do manicônio de Borda, e que é transmitido todos os sábados, ao vivo, por uma das maiores emissoras do país. Fantástico isso.
A última parte é sobre o México, onde o Manu Chao morou um tempo e se encantou. Pueblos, zapatistas, mariatchis, pobreza e culto à morte, enfim, um pouco do caótico universo mexicano.
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